Freio de burro ou aparelho extrabucal: quando é indicado?

O freio de burro é o nome popular do aparelho extrabucal, uma das mais conhecidas opções de tratamento para alinhamento dentário. Essa alternativa gera curiosidade, e muitas vezes até medo, por conta de sua aparência um pouco maior – e mais chamativa – que outras versões de aparelhos ortodônticos.

A 021 Dental quer mostrar como não é preciso temer o uso desse aparato, bem como explicar como ele funciona e em quais casos é, de fato, necessário. Para saber todos esses detalhes, continue a leitura e descubra tudo o que há de importante sobre o assunto!

Aqui você descobre os diversos tipos de aparelho ortodôntico e outras opções para cuidar da sua saúde bucal!

O que exatamente e para que serve o aparelho extrabucal?

Esse é um tipo de aparelho ortodôntico que possui parte de sua estrutura para fora da boca, como o próprio nome sugere. Eles servem para adequar o crescimento dos ossos que determinam como as arcadas dentárias serão. Para isso, essas peças são posicionadas de forma que façam pressão em áreas que não devem crescer tanto para que ajuste essas medidas.

Imagem de uma criança loira de olhos verdes e sardas com um aparelho extrabucal, o famoso freio de burro

Existe mais do que um tipo de aparelho extrabucal, variando da maneira que ele se posiciona na face e o problema que minimiza. No entanto, um fator comum à todas as versões desse mecanismo é que normalmente ele é utilizado durante a fase da infância, não passando do início da adolescência – isso, é claro, se o paciente fizer um tratamento correto e tomar os cuidados necessários para não prolongar o processo.

Descubra os tipos de aparelho extrabucal que existem

Existem três principais tipos de freio de burro, cada um com objetivo de solucionar um problema de crescimento dos ossos da face. Conheça quais são eles!

Mentoneira

Esse é o modelo utilizado por pacientes que possuem a mandíbula com um crescimento acima do esperado e que, caso não seja feito nenhum tratamento, terá essa parte desenvolvida a frente do restante do rosto. A Mentoneira funciona como um limitador que força o osso a não avançar tanto e, para isso, ela envolve a cabeça com tiras que sustentam uma peça encaixada no queixo do paciente.

Usar esse aparelho acaba evitando problemas ortodônticos maiores, que poderiam até culminar em uma cirurgia para correção da mandíbula – um processo mais doloroso e bem mais invasivo que a Mentoneira.

AEB

A versão feita para quem possui o crescimento anormal da maxila é provavelmente o modelo mais conhecido desse tipo de mecanismo – você se lembra da Darla, de “Procurando Nemo”? Era um desses que ela utilizava. Nesse caso, o aparelho ortodôntico está “freiando” o avanço dessa região do rosto, o que impede que o paciente fique com a arcada superior muito evidente.

Ou seja, o AEB não deixa que a pessoa fique com os dentes de cima muito grandes e para frente. Esse aparelho possui três partes:

  1. Arco facial: arco de metal ligada ao molares e a parte de fora do aparelho. Fica para dentro da boca, mas também tem uma armação externa;
  2. Apoio extrabucal: tecidos flexíveis que dão sustentação ao aparelho e se ajustam à cabeça para que o uso fique mais confortável. Podem ter diferentes formatos e posicionamentos;
  3. Elásticos: estão conectados ao arco facial e são o que vão fazer os dentes se movimentarem de fato.

Máscara facial

A máscara facial é o tipo de aparelho extrabucal usado em casos mais extremos de má oclusão – a formação desalinhada das arcadas que faz com que a mordida fique de maneira torta. Essa é uma opção utilizada para evitar a cirurgia facial que retornaria a maxila para seu local correto.

Se utilizada em pacientes ainda jovens, o uso desse aparelho pode solucionar completamente o problema de apinhamento e má oclusão classe III que levaria essa pessoa a passar por uma cirurgia ortognática. Para isso, esse aparato faz uma rotação da mandíbula e abaixa a maxila, trazendo-a também para a frente e alinhando as arcadas.

Esses são os principais modelos de aparelho extrabucal, mas existem outros tratamentos dentários que podem ser efetivos em casos mais leves de de má oclusão!

Quando é preciso utilizar o aparelho extrabucal?

Existem duas razões principais que fazem um paciente precisar utilizar esse tipo de aparelho. São elas:

Imagem de uma menina loira usando um freio de burro com detalhes em rosa

  • a mandíbula apresentar um crescimento menor do que o necessário, fazendo com que os dentes não possuam espaço para crescer e se desenvolver de maneira correta;
  • a maxila crescer muito além do que seria o correto para aquele rosto, o que pode ser gerado, entre outros fatores, em casos que o queixo se projeta demais para a frente.

É justamente pelo fato de ambas as motivações para a aplicação do aparelho extrabucal envolvem o desenvolvimento ósseo, que esse tratamento é utilizado apenas em crianças e adolescentes. Quando chegamos a idade adulta, os ossos já estão desenvolvidos e fixados em uma posição definida, portanto não seria efetivo tentar colocar pressão na maxila ou na mandíbula para que essas não crescessem.

Assim como cada caso gera a necessidade de um aparelho ortodôntico específico, a duração do tratamento com esse equipamento também oscila conforme a resposta dada pelo corpo do paciente. Dessa forma, quanto mais rápido os ossos da face se adaptarem rapidamente à posição que devem estar, menor será o tempo de utilização desses aparelhos.

Como saber se preciso utilizar um freio de burro?

Apenas a olho nu não dá para ter certeza se uma pessoa irá precisar utilizar o aparelho extrabucal, essa necessidade é identificada em consultas de rotina, exames e radiografia. Dessa maneira, o especialista consegue observar se há alguma anormalidade no crescimento dos ossos da face e iniciar o uso do freio de burro o quanto antes.

Imagem com paciente e médica conversando na cadeira do dentista sobre uma panorâmica da boca

Por exemplo, existem muitos casos que o paciente pensa ser apenas uma questão de dentes encavalados, mas que acaba se revelando um problema ortognático. Se essa pessoa não fizesse o acompanhamento com um profissional, identificaria esse problema apenas tarde demais para corrigir com o aparelho e talvez seria necessário uma cirurgia ortognática – e ninguém quer se submeter a uma dessas, não é mesmo?

E aí, você já conhecia todos esses fatos sobre os aparelhos extrabucais? Conte com a 021 Dental para ter acesso aos melhores conteúdos sobre saúde bucal e também para agendar sua consulta. Cuide de você conosco!

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