Tórus Mandibular e Palatino: será que você tem? Entenda o assunto!

Tórus Mandibular é uma condição não muito conhecida pelos brasileiros apesar de ser consideravelmente comum. Segundo o National Institutes of Health, cerca de 3 em cada 100 pessoas desenvolvem essa condição.

Em poucas palavras, podemos dizer que o tórus mandibular é o nome dado ao osso que nasce na região mandibular, mas sua definição não para por aí. Para te ajudar a entender mais sobre o assunto, selecionamos as principais e mais destacáveis informações sobre o assunto de forma didática para que todas as dúvidas sejam esclarecidas.

Explicamos a origem, os tipos, causas, sintomas e tratamentos do tórus mandibular. Vamos lá!

Afinal, o que é tórus mandibular?

Fotografia de boca de paciente com indicações que mostram o crescimento do tórus na região da mandíbula

Tórus mandibular ou tórus palatino é um crescimento ósseo (exostose) irregular na região da mandíbula ou maxilar. Essa condição não possui nenhum fator genético ou etiológico bem definido. Sabemos que, na verdade, existem fatores externos que corroboram para o surgimento do tórus mandibular.

É certo dizer, ainda, que o tórus é uma doença bucal com a possibilidade de retirada cirúrgica, devido ao incômodo ao pacientes. Eles são caracterizados por serem benignos, localizados ou circunscritos – resumidamente, um crescimento ósseo congênito.

Veja nossa página de doenças bucais e confira as principais informações sobre cada uma delas.

O tórus mandibular está localizado exclusivamente na mandíbula – arcada inferior –, enquanto o tórus palatino está presente no região maxilar ou arcada superior.

As pessoas que possuem tórus palatino ou mandibular não sofrem de dor ou quaisquer outros sintomas evidentes, o próprio diagnóstico ocorre quando o paciente percebe o crescimento ósseo. Em alguns casos, é possível viver com o tórus normalmente, por outro lado, será fundamental uma cirurgia quando for necessário o uso de dentaduras.

Veja mais sobre próteses na nossa página sobre dentaduras e próteses!

Os 4 tipos de tórus mandibular e palatino

Há quatro tipos de tórus mandibular, caracterizados de acordo com suas particularidades:

  • fusiformes: estão localizados, geralmente, na região central do palato e é conhecida por uma aparência próxima a uma crista;
  • lobulares: apresentam-se como uma massa singular e volumosa;
  • planos: crescimento ósseo de caráter regular e circular;
  • nodulares: quando há presença de duas leves protuberâncias.

Imagem de boca do paciente dando destaque para o crescimento de um tórus palatino no céu da boca

A origem do tórus ainda é nebulosa

Etimologicamente falando, o tórus mandibular advém do termo “toro” que, em latim, significa tumor e saliência e pode ou não ser retirado, dependendo da situação.

A origem do tórus mandibular ainda é uma pauta científica em aberto. Podendo ser considerada tanto como fatores genéticos como ambientais adquiridos, em que o stress mastigatório é um dos principais aspectos. Em alguns grupos, o tórus mandibular é mais comum, principalmente em mulheres jovens entre 20 a 30 anos. A proporção de incidência entre homens e mulheres é de 2:1.

Comumente, essa condição também está presente em etnias asiáticas e inuítes, além de gêmeos idênticos. Neste caso, segundo estudo realizado pelo National Institutes of Health, mais de 90% dos casos os dois irmãos possuíam tórus mandibulares ou nenhum deles tinham.

Conheça as causas do tórus mandibular

As causas do tórus mandibular são multifatoriais, como já mencionamos anteriormente. Isso significa que pode ser tanto etiológico quanto por fatores ambientais. Alguns estudos genéticos mostram que existe relação intrafamiliar, comprovando as causas etiológicas.

A princípio, os tórus mandibulares são benignos, mas, apesar disso, é necessário um diagnóstico profissional para que seja descartado qualquer tipo de alteração maligna. Os tórus mandibulares malignos possuem urgência de retirada e um diagnóstico preciso e imediato.

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Quais são os sintomas do tórus mandibular?

O tórus mandibular é uma doença assintomática. Na maioria das vezes, a dor é um sintoma isolado para os casos em que a protuberância está em volta de uma fina camada de pele. Apesar disso, essa é uma condição que pode ser facilmente diagnosticada, inclusive pelo próprio paciente.

Mas atenção! Isso não significa que uma consulta odontológico pode ser dispensada, muito pelo contrário. Assim que percebido uma anormalidade óssea, a visita a um profissional especializado é indispensável. Na maioria dos casos, é indicada a cirurgia de retirada do tórus mandibular, justamente para impossibilitar as chances de aumento do osso ou, ainda, a evolução para um tumor.

Em muitos casos, os pacientes também não estão cientes sobre a condição portada e, por isso, a visita periódica a um dentista é tão importante. Trata-se de um cuidado básico que não devemos esquecer.

Tratamentos indicados para esta condição

Agora que você conhece mais sobre o tórus mandibular e os diferentes tipos, é hora de conhecer as possibilidades de tratamentos. A seguir, selecionamos também as principais informações sobre a cirurgia e o pós cirúrgico.

O tratamento conservador e a retirada cirúrgica são os dois principais tratamentos para o tórus palatino. Quando falamos sobre procedimentos conservadores, estamos falando, sobretudo, sobre a não retirada das protuberâncias, uma vez que esta pode não estar associada a nenhum comprometimento de bem-estar ao paciente.

Para os casos maiores e mais dolorosos, a retirada é a mais indicada, mas não somente nesses momentos.

Cirurgia de tórus mandibular e pós operatório

O procedimento de retirada pode acontecer de duas diferentes formas: com anestesia na região ou sedação consciente. Toda a operação totaliza uma média de 30 a 50 minutos, variando de caso para caso.

O pós operatório necessita que o paciente faça um repouso de, ao menos, dois dias totais, sem quaisquer tipos de esforço. O local estará cicatrizado com três semanas totais após a operação e, para que isso ocorra corretamente, o paciente deverá seguir à risca as orientações do seu profissional.

Duas imagens lado a lado comparando o paciente antes e depois da remoção do tórus mandibular

O dentista poderá indicar, também, enxaguante com poder antisséptico e medicamentos para facilitar os dias posteriores a cirurgia. Por sorte, a recuperação tende a ser tranquila e indolor, mas não é uma regra geral. Em casos de dor significativa, o indicado é procurar orientação profissional para impedir infecções ou rompimento local.

Resumindo: o tórus mandibular ou tórus palatino é o nome dado ao crescimento ósseo nas arcadas dentárias, seja em cima ou abaixo. Na maioria dos casos, é recomendada a retirada deste osso para que não comprometa o bem-estar do paciente. Por outro lado, o tratamento conservador também não é incomum.

Visite um profissional caso sinta alguma protuberância anormal na sua boca.

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