Piercing na Boca: Conheça os Riscos, Tipos e Se Dói de Verdade

O Piercing na boca é uma das modificações corporais mais populares atualmente. Muitas pessoas, especialmente jovens, buscam esse tipo de acessório para expressar estilo e personalidade.

No entanto, é importante entender todos os aspectos relacionados a essa prática antes de tomar uma decisão. Logo abaixo, você encontrará um resumo completo do que vamos abordar neste artigo sobre piercing na boca.

 

O que é um Piercing?

 

Antes de Perfurar O Que Você Deve Saber

 

Um piercing é uma prática de modificação corporal que consiste na perfuração intencional de uma parte do corpo para a inserção de joias específicas. Essa técnica é utilizada por pessoas que desejam expressar sua individualidade, estilo e, em alguns casos, até mesmo fazer parte de tradições culturais. Historicamente, o uso de piercings remonta a diversas civilizações antigas, como os egípcios, maias e tribos indígenas, que adotavam essa prática por razões espirituais, estéticas ou sociais.

Nos dias de hoje, o piercing é amplamente aceito e difundido em diferentes culturas, sendo utilizado principalmente como um acessório de moda e uma forma de autoexpressão. Contudo, apesar de sua popularidade, é fundamental que a aplicação do piercing seja feita por um profissional qualificado e devidamente treinado. Esse cuidado é essencial para minimizar os riscos de infecções, alergias e outras complicações associadas ao procedimento.

Além disso, é importante que os materiais utilizados sejam esterilizados e que as joias sejam de qualidade, geralmente feitas de aço cirúrgico, titânio, ouro ou outros materiais hipoalergênicos. O acompanhamento pós-procedimento e a higiene adequada também desempenham papéis cruciais para uma cicatrização saudável e livre de problemas.

Piercing na Boca dói?

A dor ao colocar um piercing na boca é uma questão subjetiva e pode variar significativamente de pessoa para pessoa. Embora a maioria das pessoas descreva o procedimento como rápido e relativamente suportável, algumas áreas específicas da boca tendem a ser mais sensíveis devido à alta concentração de terminações nervosas. Por exemplo, piercings aplicados na língua e nos lábios geralmente causam mais desconforto do que aqueles colocados em outras áreas menos sensíveis.

Além disso, a intensidade da dor pode ser influenciada por diversos fatores, como o tipo de piercing escolhido, a espessura da agulha utilizada, a técnica aplicada e, principalmente, o nível de experiência e habilidade do profissional que realiza o procedimento. Profissionais bem treinados e qualificados são capazes de realizar o processo de forma rápida e precisa, minimizando o desconforto.

Outro fator que pode interferir na percepção da dor é o estado emocional da pessoa no momento do procedimento. O nervosismo ou a ansiedade podem intensificar a sensação de dor, enquanto o relaxamento e a confiança no profissional podem ajudar a reduzir o incômodo.

Após a colocação do piercing, é comum sentir um leve desconforto, inchaço ou sensibilidade na área perfurada, especialmente nos primeiros dias. No entanto, seguindo todas as orientações do profissional e mantendo uma boa higiene oral, esses sintomas costumam desaparecer rapidamente.

Por fim, é essencial seguir as recomendações pós-procedimento para garantir uma cicatrização adequada e evitar complicações desnecessárias, como inflamações e infecções.

Piercing na Boca é perigoso? Quais são os riscos?

Apesar de o piercing na boca ser uma prática bastante comum e popular, especialmente entre jovens e adultos que desejam expressar sua personalidade, é importante reconhecer que ele não é totalmente isento de riscos. A cavidade oral é uma área delicada e altamente suscetível a infecções devido à presença constante de bactérias naturais presentes na saliva, além de ser frequentemente exposta a alimentos e bebidas que podem irritar ou contaminar a área perfurada.

Os principais riscos associados ao piercing na boca incluem:

  1. Infecções bacterianas: Devido ao ambiente úmido da boca e à presença constante de bactérias, infecções podem ocorrer com facilidade, principalmente se o local não for devidamente higienizado. A falta de cuidados apropriados pode levar a infecções graves que exigem tratamento médico.

  2. Danos aos dentes e gengivas: Dependendo do tipo e da posição do piercing, ele pode entrar em contato direto com os dentes e gengivas, causando erosão, retração gengival, desgaste do esmalte dos dentes e até fraturas dentárias. Joias mal posicionadas ou inadequadas também podem causar danos permanentes.

  3. Rejeição ou migração da joia: Em alguns casos, o organismo pode rejeitar o piercing, o que faz com que a joia se desloque para fora do tecido perfurado. Isso pode ocorrer devido a uma reação alérgica ao material da joia, traumas repetidos ou erros no processo de cicatrização.

  4. Inflamação e inchaço: É comum que o local do piercing apresente inchaço logo após o procedimento. Contudo, o inchaço excessivo ou persistente pode indicar uma infecção ou uma resposta negativa do corpo ao piercing.

  5. Reações alérgicas: Algumas pessoas podem apresentar reações alérgicas a certos materiais utilizados nas joias, especialmente níquel e outros metais menos nobres. É essencial optar por joias feitas de materiais hipoalergênicos, como aço cirúrgico, titânio ou ouro.

  6. Dificuldades na fala e mastigação: Dependendo da localização do piercing, podem ocorrer dificuldades temporárias na fala, na mastigação e até na deglutição, especialmente durante o período de cicatrização.

Para evitar essas complicações, é fundamental que o procedimento seja realizado por um profissional qualificado e experiente. Além disso, seguir rigorosamente as orientações pós-procedimento é indispensável para garantir uma cicatrização saudável e prevenir problemas futuros.

Também é recomendável realizar consultas periódicas com um dentista para avaliar se o piercing está comprometendo a saúde bucal e se é necessário fazer ajustes ou mudanças na joia. A prevenção é a melhor forma de garantir que o uso do piercing na boca seja seguro e esteticamente agradável.

Tipos de Piercing na Boca

A escolha do tipo de piercing na boca é uma decisão importante e que deve ser feita considerando o estilo desejado, a anatomia da região e os cuidados necessários para garantir uma boa cicatrização. Existem vários tipos de piercings que podem ser colocados na boca, sendo alguns mais populares que outros. A seguir, vamos explorar os principais tipos e o que você precisa saber sobre cada um deles:

  1. Piercing na Língua:
    Este é um dos tipos mais populares e ousados de piercing na boca. É normalmente inserido no centro da língua, em linha reta, mas algumas pessoas optam por múltiplos piercings ou aplicações laterais para um visual mais diferenciado. Embora seja comum, o piercing na língua requer cuidados especiais, pois a área está constantemente em contato com saliva e resíduos alimentares, o que aumenta o risco de infecção. O processo de cicatrização geralmente leva de 4 a 6 semanas, mas pode variar de acordo com os cuidados e características individuais.

  2. Piercing no Lábio:
    Os piercings labiais podem ser colocados em várias posições ao redor dos lábios e são altamente versáteis. Alguns dos estilos mais populares incluem:

    • Monroe: Posicionado na parte superior do lábio, imitando uma pinta icônica como a de Marilyn Monroe.

    • Medusa: Colocado na parte central do lábio superior, bem abaixo do septo nasal.

    • Labret: Inserido abaixo do lábio inferior, geralmente no centro, mas também pode ser colocado nas laterais.

    • Snake Bites: Consiste em dois piercings na parte inferior do lábio, um de cada lado, dando a aparência de presas de cobra.

    O tempo de cicatrização desses piercings varia entre 6 e 8 semanas, e o uso de joias adequadas é essencial para evitar danos aos dentes e gengivas.

  3. Smiley (Piercing no Freio Labial Superior):
    Este tipo de piercing é posicionado na parte interna do lábio superior, preso ao freio labial (a pequena membrana que conecta o lábio superior à gengiva). É um piercing discreto, visível principalmente quando a pessoa sorri, o que explica seu nome. Contudo, ele requer cuidados rigorosos com higiene bucal e o uso de joias apropriadas para evitar erosões dentárias. A cicatrização costuma levar de 4 a 8 semanas.

  4. Ashley:
    Este é um tipo de piercing que atravessa diretamente o centro do lábio inferior, saindo pela parte interna da boca. É considerado mais doloroso e exige cuidados extras durante o processo de cicatrização, que pode durar de 8 a 12 semanas. Esse piercing também apresenta riscos maiores de rejeição e inflamação, sendo essencial escolher um profissional altamente qualificado para realizar o procedimento.

  5. Piercing no Freio (Lingual ou Labial):
    Esse tipo de piercing é colocado na membrana que conecta a língua ao assoalho da boca (freio lingual) ou na parte interna do lábio superior ou inferior (freio labial). Embora menos comum, é bastante apreciado por aqueles que desejam algo mais discreto. A cicatrização geralmente leva entre 4 e 6 semanas e requer atenção especial com a higiene.

Cada tipo de piercing na boca possui suas próprias particularidades em relação ao processo de cicatrização e aos cuidados necessários. Portanto, é fundamental estar bem informado sobre o que esperar antes, durante e após o procedimento. Consultar um profissional experiente e capacitado é o primeiro passo para garantir que a experiência seja segura e satisfatória.

Contra-indicações para o Piercing na Boca

 

Compreendendo os Riscos Associados

 

Apesar de o piercing na boca ser uma prática estética amplamente aceita e popular, é importante reconhecer que nem todas as pessoas estão aptas a realizar esse tipo de modificação corporal com segurança. Existem condições médicas e fatores específicos que podem tornar o procedimento mais arriscado ou potencialmente perigoso. Confira abaixo as principais contraindicações:

  1. Doenças Periodontais Ativas:
    Pessoas que apresentam doenças gengivais, como periodontite ou gengivite, devem evitar o uso de piercings na boca. Essas condições podem causar inflamação, sangramento e infecção nos tecidos gengivais, o que aumenta o risco de complicações após o procedimento. Além disso, o uso de piercings pode agravar essas condições e dificultar o processo de cicatrização.

  2. Histórico de Cicatrizes Queloides:
    Algumas pessoas têm predisposição genética para desenvolver queloides, que são cicatrizes exageradas que crescem além do local da perfuração. Embora sejam mais comuns em piercings realizados em outras partes do corpo, como orelhas e nariz, o risco de queloides na boca ainda existe, especialmente em áreas mais externas como os lábios.

  3. Sistema Imunológico Comprometido:
    Pessoas com doenças autoimunes, que utilizam medicamentos imunossupressores ou que possuem condições que enfraquecem o sistema imunológico, devem evitar o piercing na boca. Um sistema imunológico comprometido reduz a capacidade do corpo de combater infecções, tornando o procedimento consideravelmente mais arriscado.

  4. Alergias a Metais:
    A alergia a determinados metais é uma preocupação relevante. Joias feitas de níquel, por exemplo, podem desencadear reações alérgicas severas, como coceira, vermelhidão, inchaço e até mesmo dor intensa. Para evitar problemas, recomenda-se o uso de joias hipoalergênicas, como as feitas de aço cirúrgico, titânio, ouro ou bioplástico.

  5. Problemas de Coagulação do Sangue:
    Pessoas com distúrbios de coagulação ou que utilizam medicamentos anticoagulantes devem evitar piercings na boca. O procedimento pode causar sangramentos excessivos e dificultar o processo de cicatrização, aumentando o risco de infecções e outros problemas.

  6. Gravidez:
    Embora não seja uma contraindicação absoluta, é aconselhável que mulheres grávidas evitem piercings na boca devido às mudanças hormonais e ao risco aumentado de infecções e rejeição da joia.

  7. Má Higiene Oral:
    Quem não consegue manter uma rotina adequada de higiene bucal também deve evitar piercings na boca. A falta de cuidados apropriados aumenta significativamente o risco de infecções e complicações durante o processo de cicatrização.

Antes de realizar qualquer tipo de piercing na boca, é fundamental realizar uma consulta prévia com um profissional de saúde, preferencialmente um dentista ou um médico especializado. Esse profissional poderá avaliar seu histórico de saúde, identificar possíveis contraindicações e fornecer orientações adequadas para garantir um procedimento seguro e eficaz.

Além disso, é imprescindível seguir rigorosamente as orientações de higiene e cuidados recomendadas pelo profissional que realizará o procedimento, para minimizar os riscos e obter resultados satisfatórios.

Conclusão

O piercing na boca pode ser uma forma incrível de expressão pessoal. Contudo, é essencial entender todos os riscos e cuidados necessários antes de realizar o procedimento.

Para garantir um procedimento seguro e com acompanhamento profissional, entre em contato com a 021 Dental. Nossa equipe está pronta para esclarecer suas dúvidas e oferecer o melhor atendimento possível.

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