A halitose é caracterizada por uma alteração no hálito que gera um mau odor desagradável e que pode ter causas variadas que envolvem todo o sistema digestivo superior e ainda podem envolver outros fatores de causa. Esse tipo de alteração, que não é uma doença, pode estar relacionada a causas fisiológicas ou patológicas, que exigem acompanhamento médico.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase metade da população mundial sofre de halitose, independente da causa. Uma das suas causas mais comuns em nosso país é a ocorrência de cáries, juntamente com a saburra lingual. Outra disfunção que causa o enfraquecimento dos dentes e sua raízes a ponto de causar sua extração.
Continue acompanhando esse post para saber tudo sobre essa disfunção tão comum no mundo todo e medidas que podem ajudar a aliviá-la.
Conheça os tipos de halitose existentes
Existem alguns tipos distintos de halitose por conta das diversas possíveis causas desse problema. Por isso, é importante procurar por um cirurgião dentista para que seja feita uma avaliação sobre o caso e as devidas medidas sejam tomadas. Contudo, é importante saber tudo sobre o mau hálito e como prevenir essa situação tão incômoda.
É de suma importância procurar o tratamento adequado para essa condição, uma vez que as consequências dessa condição podem afetar diversas áreas da vida de quem sofre com esse problema. Tanto em termos médicos, quanto nas esferas sociais.
E para sabermos um pouco mais sobre esse assunto, vamos falar sobre o que os profissionais e pesquisadores da odontologia abordam e consideram os seguintes tipos: fisiológica ou patológica. A primeira, se relaciona aos tipos que são ligadas às funções básicas do corpo. Já a segunda, considera as patologias que influenciam diretamente na causa do mau odor bucal.
Dentro desses dois grupos delimitadores, temos algumas variações mais comuns e de maior ocorrência, que veremos a seguir.
Halitose temporária
Esse é o mau odor bucal que tende a ocorrer após a ingestão de determinados alimentos, como alho, cebola, frituras, bebidas alcóolicas ou ainda, jejum por tempo prolongado. Isso acontece, em relação aos alimentos, porque o sistema digestivo produz certas substâncias digestivas que os pulmões eliminadas em forma de gases mal cheirosos.
Halitose relacionada a medicamentos
Nesse caso, o mau hálito é proveniente da alteração do paladar, que é causada por determinadas medicações que diminuem a produção de saliva. Alguns exemplos são, penicilina e sais de lítio. A hipossalivação acontece também em contextos em que os remédios são a origem da xerostomia.
Halitose imaginária
Esse evento onde o paciente passa por alguma desordem no olfato e, por conta de fatores psicológicos, acaba acreditando que sofre de mau hálito. No entanto, nenhuma pessoa em sua convivência é capaz de confirmar ou ainda, perceber nenhuma alteração.
Halitose relacionada a doenças periodontais
A mais complexa e variada de todas, a halitose do grupo fisiológico, se origina por doenças periodontais que incluem a língua, a arcada dentária e gengiva. Nesse caso específico, a falta de cuidados com a higiene bucal é determinante para que haja complicações e pioras no caso dos pacientes.
As doenças podem ser desde as mais simples, como as cáries, placas bacterianas, periodontite, glossite e muito mais. E quando não tratadas, tendem a piorar e causar diversas complicações.
Halitose por fatores sistêmicos
Nesse caso, o que podemos notar é o aparecimento de mau hálito por consequência de doenças que afetam o corpo, além de parecerem ser mais persistentes. Algumas das doenças que podem acarretar em sua aparição são: cirrose hepática, úlceras gastrointestinais, diabetes mellitus, determinadas alterações hormonais, leucemia, entre outros.
Prevenção e estratégias eficazes no tratamento
Existem algumas medidas que podem ser tomadas a fim de evitar o aparecimento dessa condição tão incômoda. Dentre elas, que iremos citar mais a frente, a mais indicada é sempre manter os cuidados com a higienização correta da boca em dia, ou o mais frequente possível com a ajuda de raspadores de língua, por exemplo.
Caso você identifique o aparecimento de halitose, o procedimento mais correto é sempre procurar um profissional de saúde habilitado. Nesse caso, um cirurgião-dentista é a pessoa mais capacitada para tomar as devidas medidas de diagnóstico e tratamento.
Por ser o profissional que mais tem familiaridade com a região da boca, sempre procure um dentista em caso de suspeita e, se houver identificação do problema fora dessa esfera, através dele, você terá o encaminhamento para o especialista requerido para investigações mais detalhadas.
Em situações em que a origem do problema é sistêmica, por exemplo, o ideal é unir o tratamento da doença causadora com o trabalho de um cirurgião dentista, pois a halitose é um problema multifatorial e deve ser tratado como tal.
E para ficar ainda mais por dentro sobre os sinais de alerta para dentes e gengivas para evitar a halitose e muitos outros problemas, continue acompanhando o nosso blog. Trazemos tudo sobre saúde bucal e estética da face, com conteúdos relevantes feitos com muito cuidado, para você.